quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Prévia do PIB' tem crescimento de 1,6% em 2012, revela Banco Central

O nível de atividade econômica do país registrou crescimento de 1,64% em 2012, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que busca antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB). O número foi divulgado pela autoridade monetária nesta quarta-feira (20). Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais (ano contra ano) – avaliada como mais apropriada por economistas.
Considerando o resultado de 2012 com ajuste sazonal (dessazonalizado), menos apropriado segundo o mercado, o índice avançou 1,35%.
O crescimento do IBC-Br em 2012 ficou acima, porém, das previsões do mercado financeiro. Pesquisa do próprio BC com analistas dos bancos, que dá origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus, revela que o mercado estima uma alta de 0,95% para o PIB no último ano fechado.
Em dezembro do ano passado, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, disse que o IBC-Br não seria uma medida de PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. "Se o IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente", afirmou ele na ocasião. O resultado oficial do PIB de 2012 será divulgado pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) em 1º de março.
Variação do IBC-Br por trimestres
Os dados trimestrais do IBC-Br, divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira, mostram desaceleração do PIB no quarto trimestre do ano passado. Neste caso, a comparação foi feita após ajustes sazonais. No quatro trimestre de 2012, segundo a autoridade monetária, o IBC-Br avançou 0,62%, valor que ficou abaixo da expansão de 1,12% do terceiro trimestre do ano passado. No primeiro trimestre de 2012, o crescimento foi de 0,29% e, no segundo trimestre do ano passado, atingiu 0,58%
Resultado do PIB e medidas de estímulo
O resultado do IBC-Br indica que o nível de atividade econômica frustrou o governo em todo ano passado. No fim de 2011, o Ministério da Fazenda estimava que o crescimento da economia brasileira seria superior a 4% em 2012. Por conta das sucessivas revisões para baixo do indicador, e do resultado do PIB do terceiro trimestre, publicações internacionais, como a revista britânica "The Economist", criticaram o ministro Guido Mantega e chegaram a sugerir sua demissão.
Para estimular a economia brasileira, o governo anunciou uma série de medidas no decorrer do ano passado, como a redução do IPI para linha branca e automóveis, além do corte dos juros básicos da economia para 7,25% ao ano (mínima histórica) e da redução em mais de R$ 100 bilhões dos chamados depósitos compulsórios.
O governo também reduziu, no ano passado, o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento à desoneração da folha de pagamentos, liberou mais crédito para os estados, anunciou um programa de compras governamentais de R$ 8,4 bilhões, e também tomou medidas de defesa da concorrência.
No fim de 2012, o ministro Mantega avaliou, em entrevista ao G1, que 2013 será um "ano de colheita" em termos de atividade econômica. A expectativa do ministro, até o momento, é de que o PIB avance cerca de 4% neste ano, mas o mercado financeiro, novamente, prevê uma alta menor, de 3,08% para o PIB de 2013. A equipe econômica tem sinalizado com vai ampliar a desoneração sobre a folha de pagamentos e retirar tributos sobre a cesta básica neste ano, além de mexer no PIS e na Cofins.
IBC-Br
Antes divulgado por estados e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente há menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 7,25% ao ano (a menor taxa da história).
Depois de cair desde agosto de 2011, o BC decidiu, em novembro do ano passado, interromper o ciclo de cortes nos juros básicos da economia. Até o momento, a previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica não tenha novas quedas neste ano, e que permaneça neste patamar, pelo menos, até o fim de 2013. Nesta terça-feira, porém, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a política de juros pode ser ajustada, indicando que elevações neste ano não estão descartadas pela autoridade monetária.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro


Papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro.
Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante o consistório para a canonização de três mártires.
O discurso foi feito entre as 11h30 e 11h40 locais (8h30 e 8h40 do horário brasileiro de verão), segundo oVaticano..
O Vaticano afirmou que o papado, exercido por Bento XVI desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra "o mais rápido possível" e até a Páscoa, segundo o porta-voz Federico Lombardi.
Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo.
O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.
"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano.
Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova".

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

27 termelétricas esperadas para 2012 atrasaram, mostra Aneel

Quase metade das novas usinas termelétricas previstas para 2012 não entrou em operação, aponta levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total, 27 das 57 usinas desse tipo que deveriam estar disponíveis para começar a gerar energia no ano passado não conseguiram cumprir o cronograma.

Com o atraso das 27 usinas, o país deixou de contar com até 3.154,17 megawatts (MW) de energia térmica nova justamente quando os reservatórios das hidrelétricas do país atingiram, no fim de 2012, o menor nível dos últimos dez anos - no início de janeiro de 2013, os índices de armazenamento foram semelhantes ao do período pré-racionamento de energia (2001).
Esses 3.154,17 MW equivalem a 65,4% do total da capacidade de geração das 57 termelétricas programadas para entrar em operação em 2012. As outras 30 usinas que começaram a funcionar no ano passado têm potência somada de 1.670,08 MW.
O fato de uma usina térmica estar pronta para funcionar não significa que ela vai gerar energia, já que no Brasil esse tipo de empreendimento normalmente só é acionado quando os lagos das hidrelétricas estão baixos. Entretanto, pelo menos entre outubro e dezembro de 2012, o país foi obrigado a despachar todas as termelétricas disponíveis para dar conta da demanda por energia e ajudar a encher os reservatórios.
Usinas termelétricas previstas, mas que não entraram em operação em 2012
Gabriel Passos
MC2 Camaçari I
MC2 Catu
MC2 Dias D' Ávila 1
MC2 Dias D' Ávila 2
MC2 Feira de Santana
MC2 Senhor do Bonfim
Palmeiras de Goiás
Petroquimicasuape
Porto do Itaqui
Porto do Pecém I
Refeinaria Presidente Getúlio Vargas
Suape II
Água Emendada
Araguari
BBF Tefé
BEN Bioenergia
Cachoeira Dourada
CEM
Chapadão Agroenergia
Eldorado Brasil
Jataí
Guaçu
Morro Vermelho
Pioneiros II
Sepé Tiaraju
Mudança em leilões
O G1 procurou o Ministério de Minas e Energia e questionou o impacto do atraso dessas obras para a garantia do fornecimento de energia no Brasil, principalmente em um cenário de queda nos reservatórios das hidrelétricas. Até a publicação desta reportagem, porém, não obteve resposta.

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, admite que os atrasos, que já haviam acontecido em 2011, geram preocupação. “Claro que preocupa. A gente não quer atraso nenhum. Queremos que tudo entre na data certa”, disse ele.

Segundo Hübner, boa parte das térmicas que atrasaram a operação são movidas a carvão, contratadas em leilão chamado A-5, e que deveriam começar a gerar a energia depois de cinco anos mas, na verdade, acabaram contando com prazo inferior e insuficiente.

Isso acontece porque o governo costuma adiar esse tipo de leilão para tentar garantir o máximo de participação de usinas hidrelétricas, que têm energia mais barata. Entretanto, o prazo para a entrega da energia não muda com os adiamentos, e as usinas acabam tendo menos tempo para concluir as obras.

Segundo Hübner, o governo estuda antecipar os leilões de contratação de energia, ou mesmo dividí-los ao longo do ano, para evitar que esses atrasos aconteçam. Ele apontou ainda que a Aneel revogou no ano passado a autorização de seis termelétricas, ligadas ao grupo Bertin, por atrasos nas obras.
Térmicas ganham importância
De acordo com a Aneel, o Brasil tem hoje 1.623 usinas térmicas, movidas a combustíveis como óleo, gás natural e biomassa, com potência somada de 35,5 mil MW – valor que equivale a 27,5% do total da energia gerada no país (121,7 mil MW).

Os atrasos nesses empreendimentos causam preocupação adicional, já que a tendência, segundo representantes do próprio governo, é que nos próximos anos o Brasil passe a utilizar – e a depender – cada vez mais energia térmica.

Isso acontece por conta da decisão do governo de optar por empreendimentos no setor que gerem menos impacto ambiental, como no caso das usinas a fio d’água (sem reservatório) e de energia eólica.

Se faltar chuva ou vento, essas usinas param de funcionar. As usinas térmicas entram justamente para garantir o fornecimento de energia nessas situações.
DE SÃO PAULO Os trens da linha 11-coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trafegaram com atraso por cerca de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, devido a um problema no sistema de sinalização. Segundo a empresa, não havia mais reflexo no tráfego por volta das 7h40. O problema começou logo no início das operações, por volta das 4h, e afetou o trecho entre as estações Suzano e Guaianazes. Para atender a grande quantidade de passageiros que utilizam o serviço no horário, a SPTrans acionou o sistema Paese, disponibilizando ônibus para atender o trecho. Técnicos foram deslocados para o local do problema e conseguiram resolver a falha por volta das 6h30, apesar disso, o reflexo ainda foi sentido em muitas estações, que permaneceram superlotadas. Às 7h40, a CPTM informou que o movimento já era tranquilo. As causas do problema não foram informadas.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/06/falha-prejudica-circulacao-de-trens-na-linha-11-coral-da-cptm.jhtm
DE SÃO PAULO Os trens da linha 11-coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trafegaram com atraso por cerca de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, devido a um problema no sistema de sinalização. Segundo a empresa, não havia mais reflexo no tráfego por volta das 7h40. O problema começou logo no início das operações, por volta das 4h, e afetou o trecho entre as estações Suzano e Guaianazes. Para atender a grande quantidade de passageiros que utilizam o serviço no horário, a SPTrans acionou o sistema Paese, disponibilizando ônibus para atender o trecho. Técnicos foram deslocados para o local do problema e conseguiram resolver a falha por volta das 6h30, apesar disso, o reflexo ainda foi sentido em muitas estações, que permaneceram superlotadas. Às 7h40, a CPTM informou que o movimento já era tranquilo. As causas do problema não foram informadas.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/06/falha-prejudica-circulacao-de-trens-na-linha-11-coral-da-cptm.jhtm
DE SÃO PAULO Os trens da linha 11-coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trafegaram com atraso por cerca de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, devido a um problema no sistema de sinalização. Segundo a empresa, não havia mais reflexo no tráfego por volta das 7h40. O problema começou logo no início das operações, por volta das 4h, e afetou o trecho entre as estações Suzano e Guaianazes. Para atender a grande quantidade de passageiros que utilizam o serviço no horário, a SPTrans acionou o sistema Paese, disponibilizando ônibus para atender o trecho. Técnicos foram deslocados para o local do problema e conseguiram resolver a falha por volta das 6h30, apesar disso, o reflexo ainda foi sentido em muitas estações, que permaneceram superlotadas. Às 7h40, a CPTM informou que o movimento já era tranquilo. As causas do problema não foram informadas.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/06/falha-prejudica-circulacao-de-trens-na-linha-11-coral-da-cptm.jhtm
DE SÃO PAULO Os trens da linha 11-coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trafegaram com atraso por cerca de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, devido a um problema no sistema de sinalização. Segundo a empresa, não havia mais reflexo no tráfego por volta das 7h40. O problema começou logo no início das operações, por volta das 4h, e afetou o trecho entre as estações Suzano e Guaianazes. Para atender a grande quantidade de passageiros que utilizam o serviço no horário, a SPTrans acionou o sistema Paese, disponibilizando ônibus para atender o trecho. Técnicos foram deslocados para o local do problema e conseguiram resolver a falha por volta das 6h30, apesar disso, o reflexo ainda foi sentido em muitas estações, que permaneceram superlotadas. Às 7h40, a CPTM informou que o movimento já era tranquilo. As causas do problema não foram

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/06/falha-prejudica-circulacao-de-trens-na-linha-11-coral-da-cptm.jhtm