terça-feira, 5 de março de 2013

Chineses flagram homens pintando gramados para ficarem mais verdes

Moradores de Chengdu, na província chinesa de Sichuan, ficaram espantados e comentaram em redes sociais ao avistarem diversos trabalhadores utilizando mangueiras para espirrar tinta em gramados pela cidade, na tentativa de deixar a paisagem mais natural e bonita.
Moradores fotografaram trabalhadores pintando gramados para ficarem com aparência mais saudável (Foto: Reprodução/Weibo)Moradores fotografaram trabalhadores pintando gramados para ficarem com aparência mais saudável (Foto: Reprodução/Weibo)
Usuários da rede social “Weibo” (uma espécie de Twitter na China) postaram imagens dos funcionários jogando produtos em diversos gramados da cidade, o que acabou fazendo com que roupas, calçados e o próprio asfalto tambem fossem atingidos pelo tom esverdeado.
De acordo com o jornal “China Daily”, um representante municipal disse que a substância era um tipo de “fertilizante verde”, que ajudaria a grama a ter uma aparência mais saudável. Apesar do produto não ser tóxico e ser lavável, o jornal afirma que a tinta esconde as condições reais de saúde da planta, e acaba atingindo também o solo.
Jornal destacou que chineses tiveram roupas tingidas de verde por acidente (Foto: Reprodução)Jornal destacou que chineses tiveram roupas tingidas de verde por acidente (Foto: Reprodução)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Prévia do PIB' tem crescimento de 1,6% em 2012, revela Banco Central

O nível de atividade econômica do país registrou crescimento de 1,64% em 2012, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que busca antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB). O número foi divulgado pela autoridade monetária nesta quarta-feira (20). Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais (ano contra ano) – avaliada como mais apropriada por economistas.
Considerando o resultado de 2012 com ajuste sazonal (dessazonalizado), menos apropriado segundo o mercado, o índice avançou 1,35%.
O crescimento do IBC-Br em 2012 ficou acima, porém, das previsões do mercado financeiro. Pesquisa do próprio BC com analistas dos bancos, que dá origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus, revela que o mercado estima uma alta de 0,95% para o PIB no último ano fechado.
Em dezembro do ano passado, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, disse que o IBC-Br não seria uma medida de PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. "Se o IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente", afirmou ele na ocasião. O resultado oficial do PIB de 2012 será divulgado pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) em 1º de março.
Variação do IBC-Br por trimestres
Os dados trimestrais do IBC-Br, divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira, mostram desaceleração do PIB no quarto trimestre do ano passado. Neste caso, a comparação foi feita após ajustes sazonais. No quatro trimestre de 2012, segundo a autoridade monetária, o IBC-Br avançou 0,62%, valor que ficou abaixo da expansão de 1,12% do terceiro trimestre do ano passado. No primeiro trimestre de 2012, o crescimento foi de 0,29% e, no segundo trimestre do ano passado, atingiu 0,58%
Resultado do PIB e medidas de estímulo
O resultado do IBC-Br indica que o nível de atividade econômica frustrou o governo em todo ano passado. No fim de 2011, o Ministério da Fazenda estimava que o crescimento da economia brasileira seria superior a 4% em 2012. Por conta das sucessivas revisões para baixo do indicador, e do resultado do PIB do terceiro trimestre, publicações internacionais, como a revista britânica "The Economist", criticaram o ministro Guido Mantega e chegaram a sugerir sua demissão.
Para estimular a economia brasileira, o governo anunciou uma série de medidas no decorrer do ano passado, como a redução do IPI para linha branca e automóveis, além do corte dos juros básicos da economia para 7,25% ao ano (mínima histórica) e da redução em mais de R$ 100 bilhões dos chamados depósitos compulsórios.
O governo também reduziu, no ano passado, o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento à desoneração da folha de pagamentos, liberou mais crédito para os estados, anunciou um programa de compras governamentais de R$ 8,4 bilhões, e também tomou medidas de defesa da concorrência.
No fim de 2012, o ministro Mantega avaliou, em entrevista ao G1, que 2013 será um "ano de colheita" em termos de atividade econômica. A expectativa do ministro, até o momento, é de que o PIB avance cerca de 4% neste ano, mas o mercado financeiro, novamente, prevê uma alta menor, de 3,08% para o PIB de 2013. A equipe econômica tem sinalizado com vai ampliar a desoneração sobre a folha de pagamentos e retirar tributos sobre a cesta básica neste ano, além de mexer no PIS e na Cofins.
IBC-Br
Antes divulgado por estados e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente há menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 7,25% ao ano (a menor taxa da história).
Depois de cair desde agosto de 2011, o BC decidiu, em novembro do ano passado, interromper o ciclo de cortes nos juros básicos da economia. Até o momento, a previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica não tenha novas quedas neste ano, e que permaneça neste patamar, pelo menos, até o fim de 2013. Nesta terça-feira, porém, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a política de juros pode ser ajustada, indicando que elevações neste ano não estão descartadas pela autoridade monetária.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro


Papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro.
Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante o consistório para a canonização de três mártires.
O discurso foi feito entre as 11h30 e 11h40 locais (8h30 e 8h40 do horário brasileiro de verão), segundo oVaticano..
O Vaticano afirmou que o papado, exercido por Bento XVI desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra "o mais rápido possível" e até a Páscoa, segundo o porta-voz Federico Lombardi.
Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo.
O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.
"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano.
Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova".

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

27 termelétricas esperadas para 2012 atrasaram, mostra Aneel

Quase metade das novas usinas termelétricas previstas para 2012 não entrou em operação, aponta levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total, 27 das 57 usinas desse tipo que deveriam estar disponíveis para começar a gerar energia no ano passado não conseguiram cumprir o cronograma.

Com o atraso das 27 usinas, o país deixou de contar com até 3.154,17 megawatts (MW) de energia térmica nova justamente quando os reservatórios das hidrelétricas do país atingiram, no fim de 2012, o menor nível dos últimos dez anos - no início de janeiro de 2013, os índices de armazenamento foram semelhantes ao do período pré-racionamento de energia (2001).
Esses 3.154,17 MW equivalem a 65,4% do total da capacidade de geração das 57 termelétricas programadas para entrar em operação em 2012. As outras 30 usinas que começaram a funcionar no ano passado têm potência somada de 1.670,08 MW.
O fato de uma usina térmica estar pronta para funcionar não significa que ela vai gerar energia, já que no Brasil esse tipo de empreendimento normalmente só é acionado quando os lagos das hidrelétricas estão baixos. Entretanto, pelo menos entre outubro e dezembro de 2012, o país foi obrigado a despachar todas as termelétricas disponíveis para dar conta da demanda por energia e ajudar a encher os reservatórios.
Usinas termelétricas previstas, mas que não entraram em operação em 2012
Gabriel Passos
MC2 Camaçari I
MC2 Catu
MC2 Dias D' Ávila 1
MC2 Dias D' Ávila 2
MC2 Feira de Santana
MC2 Senhor do Bonfim
Palmeiras de Goiás
Petroquimicasuape
Porto do Itaqui
Porto do Pecém I
Refeinaria Presidente Getúlio Vargas
Suape II
Água Emendada
Araguari
BBF Tefé
BEN Bioenergia
Cachoeira Dourada
CEM
Chapadão Agroenergia
Eldorado Brasil
Jataí
Guaçu
Morro Vermelho
Pioneiros II
Sepé Tiaraju
Mudança em leilões
O G1 procurou o Ministério de Minas e Energia e questionou o impacto do atraso dessas obras para a garantia do fornecimento de energia no Brasil, principalmente em um cenário de queda nos reservatórios das hidrelétricas. Até a publicação desta reportagem, porém, não obteve resposta.

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, admite que os atrasos, que já haviam acontecido em 2011, geram preocupação. “Claro que preocupa. A gente não quer atraso nenhum. Queremos que tudo entre na data certa”, disse ele.

Segundo Hübner, boa parte das térmicas que atrasaram a operação são movidas a carvão, contratadas em leilão chamado A-5, e que deveriam começar a gerar a energia depois de cinco anos mas, na verdade, acabaram contando com prazo inferior e insuficiente.

Isso acontece porque o governo costuma adiar esse tipo de leilão para tentar garantir o máximo de participação de usinas hidrelétricas, que têm energia mais barata. Entretanto, o prazo para a entrega da energia não muda com os adiamentos, e as usinas acabam tendo menos tempo para concluir as obras.

Segundo Hübner, o governo estuda antecipar os leilões de contratação de energia, ou mesmo dividí-los ao longo do ano, para evitar que esses atrasos aconteçam. Ele apontou ainda que a Aneel revogou no ano passado a autorização de seis termelétricas, ligadas ao grupo Bertin, por atrasos nas obras.
Térmicas ganham importância
De acordo com a Aneel, o Brasil tem hoje 1.623 usinas térmicas, movidas a combustíveis como óleo, gás natural e biomassa, com potência somada de 35,5 mil MW – valor que equivale a 27,5% do total da energia gerada no país (121,7 mil MW).

Os atrasos nesses empreendimentos causam preocupação adicional, já que a tendência, segundo representantes do próprio governo, é que nos próximos anos o Brasil passe a utilizar – e a depender – cada vez mais energia térmica.

Isso acontece por conta da decisão do governo de optar por empreendimentos no setor que gerem menos impacto ambiental, como no caso das usinas a fio d’água (sem reservatório) e de energia eólica.

Se faltar chuva ou vento, essas usinas param de funcionar. As usinas térmicas entram justamente para garantir o fornecimento de energia nessas situações.
DE SÃO PAULO Os trens da linha 11-coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trafegaram com atraso por cerca de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, devido a um problema no sistema de sinalização. Segundo a empresa, não havia mais reflexo no tráfego por volta das 7h40. O problema começou logo no início das operações, por volta das 4h, e afetou o trecho entre as estações Suzano e Guaianazes. Para atender a grande quantidade de passageiros que utilizam o serviço no horário, a SPTrans acionou o sistema Paese, disponibilizando ônibus para atender o trecho. Técnicos foram deslocados para o local do problema e conseguiram resolver a falha por volta das 6h30, apesar disso, o reflexo ainda foi sentido em muitas estações, que permaneceram superlotadas. Às 7h40, a CPTM informou que o movimento já era tranquilo. As causas do problema não foram informadas.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/06/falha-prejudica-circulacao-de-trens-na-linha-11-coral-da-cptm.jhtm
DE SÃO PAULO Os trens da linha 11-coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trafegaram com atraso por cerca de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, devido a um problema no sistema de sinalização. Segundo a empresa, não havia mais reflexo no tráfego por volta das 7h40. O problema começou logo no início das operações, por volta das 4h, e afetou o trecho entre as estações Suzano e Guaianazes. Para atender a grande quantidade de passageiros que utilizam o serviço no horário, a SPTrans acionou o sistema Paese, disponibilizando ônibus para atender o trecho. Técnicos foram deslocados para o local do problema e conseguiram resolver a falha por volta das 6h30, apesar disso, o reflexo ainda foi sentido em muitas estações, que permaneceram superlotadas. Às 7h40, a CPTM informou que o movimento já era tranquilo. As causas do problema não foram informadas.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/06/falha-prejudica-circulacao-de-trens-na-linha-11-coral-da-cptm.jhtm
DE SÃO PAULO Os trens da linha 11-coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trafegaram com atraso por cerca de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, devido a um problema no sistema de sinalização. Segundo a empresa, não havia mais reflexo no tráfego por volta das 7h40. O problema começou logo no início das operações, por volta das 4h, e afetou o trecho entre as estações Suzano e Guaianazes. Para atender a grande quantidade de passageiros que utilizam o serviço no horário, a SPTrans acionou o sistema Paese, disponibilizando ônibus para atender o trecho. Técnicos foram deslocados para o local do problema e conseguiram resolver a falha por volta das 6h30, apesar disso, o reflexo ainda foi sentido em muitas estações, que permaneceram superlotadas. Às 7h40, a CPTM informou que o movimento já era tranquilo. As causas do problema não foram informadas.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/06/falha-prejudica-circulacao-de-trens-na-linha-11-coral-da-cptm.jhtm
DE SÃO PAULO Os trens da linha 11-coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trafegaram com atraso por cerca de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, devido a um problema no sistema de sinalização. Segundo a empresa, não havia mais reflexo no tráfego por volta das 7h40. O problema começou logo no início das operações, por volta das 4h, e afetou o trecho entre as estações Suzano e Guaianazes. Para atender a grande quantidade de passageiros que utilizam o serviço no horário, a SPTrans acionou o sistema Paese, disponibilizando ônibus para atender o trecho. Técnicos foram deslocados para o local do problema e conseguiram resolver a falha por volta das 6h30, apesar disso, o reflexo ainda foi sentido em muitas estações, que permaneceram superlotadas. Às 7h40, a CPTM informou que o movimento já era tranquilo. As causas do problema não foram

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2013/02/06/falha-prejudica-circulacao-de-trens-na-linha-11-coral-da-cptm.jhtm

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Asteróide de 50 metros vai passar de raspão pela Terra em fevereiro


31/01/2013 08h45 - Atualizado em 31/01/2013 08h45

Asteróide de 50 metros vai passar de raspão pela Terra em fevereiro

No dia 15 de fevereiro, a rocha espacial, batizada de 2012 DA14, vai passar a 22 mil quilômetros do nosso planeta. A distância é considerada pequena em termos astronômicos e recorde na astronomia moderna.

 

No mês que vem, um asteróide de 50 metros de diâmetro vai passar de raspão pela Terra. No dia 15 de fevereiro, a rocha espacial, batizada de 2012 DA14, vai passar a 22 mil quilômetros do nosso planeta. Justamente na região onde ficam os satélites de comunicação e meteorológicos.
Uma distância considerada pequena em termos astronômicos e recorde na astronomia moderna. Os cientistas garantem que não há perigo de colisão. E vão aproveitar a oportunidade para estudar a pedra e calcular a interação dela com a gravidade da Terra.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Review do Google Nexus 10: o 'iPad killer' que sai bem mais em conta

O mercado de tablets ganhou um corrente de peso com o novo Nexus 10, fruto da parceria entre o Google e a Samsung. O supertablet chega para brigar bonito com o iPad da Apple, que continua líder nesse mercado e não para de crescer no Brasil e no mundo. Mas os últimos números do Google mostram que os tablets com Android estão encostando no seu maior concorrente. Em setembro de 2012, o número de ativações era de impressionantes 70 mil novos tablets por dia.
Nexus 10, o novo tablet da família Nexus do Google chega para abocanhar o mercado dominado pelo iPad (Foto: Divulgação)Nexus 10, o novo tablet da família Nexus do Google chega para abocanhar o mercado dominado pelo iPad (Foto: Divulgação)
O Google aumentou sua família Nexus, que começou com o Nexus 7 (confira o review dele), passando pelo novo smartphone Nexus 4 em parceria com a LG e agora o Nexus 10. São 3 gadgets de tamanhos e configurações diferentes para a melhor escolha do usuário.
A escolha
O iPad - assim como qualquer produto da Apple - é sempre a decisão mais fácil. Afinal, é um produto completo, poderoso, com uma experiência incrível de usabilidade. Mas chegou novembro de 2012 e o Google entrou na briga dos tablets 10 polegadas com força total. O Nexus 10, fabricado pela Samsung (alguém aí vê mais um exemplo da polarização Samsung x Apple nessa parceria?), parece uma escolha razoável.
Nexus 10 ainda na caixa (Foto: TechTudo / Fabrício Vitorino)Nexus 10 ainda na caixa (Foto: TechTudo / Fabrício Vitorino)
O difícil seria encomendar o gadget: já nas duas primeiras semana de vendas, entre os dias 13 e 27 de novembro, o Nexus 10 estava esgotado. Mas, por um golpe de sorte, conseguimos encomendar o aparelho e ele chegou redondinho, em uma caixa discreta e elegante, a nosso quarto de hotel. Foi amor à primeira vista. Depois de "logado", estava ali, na nossa frente, todo o ecossistema Android de nossos celulares. Com as senhas e configurações de wi-fi e apps. Tudo.
Design
Nexus 10 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)Carcaça emborrachada do Nexus 10 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)
Sua carcaça emborrachada na traseira, de cara, já dá uma melhor "pegada" ao segurar o tablet, se comparado com o iPad. Com um acabamento de plástico, traz ainda bordas arredondadas e uma usabilidade ainda mais confortável na hora de ler ou navegar.
Pesando apenas 603g, seu corpo mais enxuto, ganha do iPad por 59g, o que faz dele o tablet de 10 polegadas mais leve e poderoso do mercado. O botão de liga/desliga/bloqueio fica no topo do aparelho. Os outros botões e conexões encontram-se em suas laterais: controle de volume, entrada microUSB, saída microHDMI, entrada para fone de ouvido e seis pequenos conectores na parte inferior, que servirá para um futuro dock. 
Software e desempenho
Nexus 10 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)Nexus 10 chega com o Android 4.2 limpo (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)
O Android vem limpo com a última versão, 4.2 (Jelly Bean). A barra de aplicativos traz alguns apps do Google, mas podem ser trocados por qualquer outro da opção do usuário. Uma outra grande vantagem da versão Jelly Bean é a utilização de multiusuários, facilitando ainda mais a vida para quem precisa dividir o gadget com seus familiares.
O software se mostra bem mais completo que as versões passadas, só falhando nos codecs do player de vídeo. O Google Now, que funciona muito bem no Nexus 10, é um serviço que, a cada dia que passa, se torna ainda mais útil para usuários de smartphones e tablets, embora ainda não esteja totalmente adaptado ao mercado brasileiro - ainda se confunde com lugares, medidas, distâncias e tudo mais que se possa imaginar.
A barra com botões virtuais traz apenas três funcões:
- Botão voltar: leva o usuário para última tela visualizada naquele momento;
- Botão "home": fecha tudo que está aberto na tela, voltando para a tela principal do tablet;
- Botão multitarefa: abre a janela com todos os apps que estão rodando em segundo plano. Para fechar cada um, o usuário só precisa arrastar o aplicativo a ser encerrado.
Com seu processador dual-core 1.7 GHz Cortex-A15 tudo fica simples e rápido: a edição imagens e vídeos com software próprio, a navegação, ao se assitir vídeos ou navegar no Chrome em HD.
Tela e câmera
Melhor tela entre os tablets do mercado (Foto: Divulgação)Melhor tela entre os tablets do mercado (Foto: Divulgação)
Sua tela tem a melhor densidade do mercado atualmente (com 300 dpi), ganhando da Retina do iPad e da tela do Kindle Fire HD. Com resolução de 2560 x 1600, os vídeos e fotos parecem saltar da tela com a qualidade de imagem e nitidez.
O Google também não esqueceu de proteger a tela contra arranhões, colocando a segunda geração do Gorilla Glass no Nexus 10 (Corning Gorilla Glass 2, saiba mais sobre as novas versões).
As câmeras são de 1.9 MP, frontal, e a principal traseira, de 5 MP. Ambas tiram excelentes fotos quando se tem boa iluminação no ambiente. A frontal funciona muito bem para as conferências em vídeos pelo Google+ (tutorial de como utilizar o Hangout).
Uma nova ferramenta da câmera principal, chamada de Photo Sphere, traz a possibilidade de se tirar fotos em 360º. Abaixo, veja um vídeo da nova ferramenta em funcionamento no Nexus 4, mas que funciona igualmente no Nexus 10.

21/Jan/2013 07h05 - Atualizado em 21/01/2013 09h27

Review do Google Nexus 10: o 'iPad killer' que sai bem mais em conta

Rodrigo Bastos Da redação
O mercado de tablets ganhou um corrente de peso com o novo Nexus 10, fruto da parceria entre o Google e a Samsung. O supertablet chega para brigar bonito com o iPad da Apple, que continua líder nesse mercado e não para de crescer no Brasil e no mundo. Mas os últimos números do Google mostram que os tablets com Android estão encostando no seu maior concorrente. Em setembro de 2012, o número de ativações era de impressionantes 70 mil novos tablets por dia.
Nexus 10, o novo tablet da família Nexus do Google chega para abocanhar o mercado dominado pelo iPad (Foto: Divulgação)Nexus 10, o novo tablet da família Nexus do Google chega para abocanhar o mercado dominado pelo iPad (Foto: Divulgação)
O Google aumentou sua família Nexus, que começou com o Nexus 7 (confira o review dele), passando pelo novo smartphone Nexus 4 em parceria com a LG e agora o Nexus 10. São 3 gadgets de tamanhos e configurações diferentes para a melhor escolha do usuário.
A escolha
O iPad - assim como qualquer produto da Apple - é sempre a decisão mais fácil. Afinal, é um produto completo, poderoso, com uma experiência incrível de usabilidade. Mas chegou novembro de 2012 e o Google entrou na briga dos tablets 10 polegadas com força total. O Nexus 10, fabricado pela Samsung (alguém aí vê mais um exemplo da polarização Samsung x Apple nessa parceria?), parece uma escolha razoável.
Nexus 10 ainda na caixa (Foto: TechTudo / Fabrício Vitorino)Nexus 10 ainda na caixa (Foto: TechTudo / Fabrício Vitorino)
O difícil seria encomendar o gadget: já nas duas primeiras semana de vendas, entre os dias 13 e 27 de novembro, o Nexus 10 estava esgotado. Mas, por um golpe de sorte, conseguimos encomendar o aparelho e ele chegou redondinho, em uma caixa discreta e elegante, a nosso quarto de hotel. Foi amor à primeira vista. Depois de "logado", estava ali, na nossa frente, todo o ecossistema Android de nossos celulares. Com as senhas e configurações de wi-fi e apps. Tudo.
Design
Nexus 10 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)Carcaça emborrachada do Nexus 10 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)
Sua carcaça emborrachada na traseira, de cara, já dá uma melhor "pegada" ao segurar o tablet, se comparado com o iPad. Com um acabamento de plástico, traz ainda bordas arredondadas e uma usabilidade ainda mais confortável na hora de ler ou navegar.
Pesando apenas 603g, seu corpo mais enxuto, ganha do iPad por 59g, o que faz dele o tablet de 10 polegadas mais leve e poderoso do mercado. O botão de liga/desliga/bloqueio fica no topo do aparelho. Os outros botões e conexões encontram-se em suas laterais: controle de volume, entrada microUSB, saída microHDMI, entrada para fone de ouvido e seis pequenos conectores na parte inferior, que servirá para um futuro dock. 
Software e desempenho
Nexus 10 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)Nexus 10 chega com o Android 4.2 limpo (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)
O Android vem limpo com a última versão, 4.2 (Jelly Bean). A barra de aplicativos traz alguns apps do Google, mas podem ser trocados por qualquer outro da opção do usuário. Uma outra grande vantagem da versão Jelly Bean é a utilização de multiusuários, facilitando ainda mais a vida para quem precisa dividir o gadget com seus familiares.
O software se mostra bem mais completo que as versões passadas, só falhando nos codecs do player de vídeo. O Google Now, que funciona muito bem no Nexus 10, é um serviço que, a cada dia que passa, se torna ainda mais útil para usuários de smartphones e tablets, embora ainda não esteja totalmente adaptado ao mercado brasileiro - ainda se confunde com lugares, medidas, distâncias e tudo mais que se possa imaginar.
A barra com botões virtuais traz apenas três funcões:
- Botão voltar: leva o usuário para última tela visualizada naquele momento;
- Botão "home": fecha tudo que está aberto na tela, voltando para a tela principal do tablet;
- Botão multitarefa: abre a janela com todos os apps que estão rodando em segundo plano. Para fechar cada um, o usuário só precisa arrastar o aplicativo a ser encerrado.
Com seu processador dual-core 1.7 GHz Cortex-A15 tudo fica simples e rápido: a edição imagens e vídeos com software próprio, a navegação, ao se assitir vídeos ou navegar no Chrome em HD.
Tela e câmera
Melhor tela entre os tablets do mercado (Foto: Divulgação)Melhor tela entre os tablets do mercado (Foto: Divulgação)
Sua tela tem a melhor densidade do mercado atualmente (com 300 dpi), ganhando da Retina do iPad e da tela do Kindle Fire HD. Com resolução de 2560 x 1600, os vídeos e fotos parecem saltar da tela com a qualidade de imagem e nitidez.
O Google também não esqueceu de proteger a tela contra arranhões, colocando a segunda geração do Gorilla Glass no Nexus 10 (Corning Gorilla Glass 2, saiba mais sobre as novas versões).
As câmeras são de 1.9 MP, frontal, e a principal traseira, de 5 MP. Ambas tiram excelentes fotos quando se tem boa iluminação no ambiente. A frontal funciona muito bem para as conferências em vídeos pelo Google+ (tutorial de como utilizar o Hangout).
Uma nova ferramenta da câmera principal, chamada de Photo Sphere, traz a possibilidade de se tirar fotos em 360º. Abaixo, veja um vídeo da nova ferramenta em funcionamento no Nexus 4, mas que funciona igualmente no Nexus 10.
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Multimídia e Bateria
Nexus 10 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)Alto-falantes frontais entregam uma boa qualidade de áudio ao Nexus 10 (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)
A parte multimídia peca no player de vídeo, só rodando vídeos em formato .MP4. Os testes de vídeos em .MKV foram jogados para uma TV pelo adaptador microHDMI e diversos tamanhos em HD ou FullHD não rodaram. Os vídeos do loja do Google, a Play Store, rodaram sem problemas e nada de engasgos (mas dependem da conexão da Internet).
A qualidade do som é muito boa, graças aos dois alto-falantes frontais. Um dos melhores desempenhos de áudio já experimentados pelo TechTudo em um tablet. Praticamente dispensa docks em ambientes pequenos e não muito ruidosos.
A duração da bateria é muito boa: o Nexus 10 aguenta ficar longe da tomada por 8 horas em média, sob uso intenso. Mas se for utilizado poucas vezes ao dia, ela pode durar até uma semana com folga. A grande falha é a sua recarga, que traz uma demora excessiva para recuperar toda a energia. Afinal, todo bônus tem um ônus...
Conclusão
Os prós, sem dúvida, são a tela incrível, a leveza, o som e a rapidez. Além, é claro, do divertido Photo Sphere e da durabilidade da bateria, que deixa orgulhosos donos de iPad morrendo de inveja. Por outro lado, a "genial" ideia de usar microUSB para recarregar deve ser reconsiderada. A carga é extremamente demorada - se você vai recarregar durante a noite, sem problemas, mas aquela "carguinha extra" ao longo do dia não vai se tão rápida.
A câmera traseira atende bem - afinal, quem usa um tablet para tirar fotos? -, mas ainda perde para a do Asus Transformer, o grande tablet Android rival ao Nexus. A falta de portas de expansão também incomodam e "isolam" o tablet Google. Vale lembrar que elas estão presentes no Transformer, mas o fazem ficar mais pesado, mais grosso e mais monstrengo.
No geral, o Nexus 10 é, sem dúvida, o grande concorrente Android para o iPad. Começando pelo preço - US$ 100 a menos nos Estados Unidos - e terminando pela qualidade e potência do aparelho, sua versatilidade, flexibilidade e fluidez resultam em uma experiência incrível para o usuário. Puxar um Nexus 10, onde quer que se esteja, sempre faz as pessoas virarem os pescoços para espiar, sobretudo se você estiver assistindo a um vídeo.
Agora é esperar pelo Google decidir se vai importar de vez toda a sua nova família Nexus para o Brasil. Já se sabe que o Nexus 7 será trazido pela ASUS, mas ainda falta a confirmação do Nexus 4 e do Nexus 10. Oremos!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ubuntu Phone: bonito aos olhos, mas será eficaz com tanta concorrência?

O Ubuntu Phone OS é um dos lançamentos mais interessantes do mundo mobile nos últimos anos. Esperado há tempos pelos rumores e anunciado oficialmente na semana anterior a CES 2013, em Las Vegas (EUA), finalmente os consumidores puderam ver o produto da Canonical funcionando. E quando falamos em "ver", a expressão deve ser interpretada em seu sentido literal: os expositores restringiram todo e qualquer acesso físico aos aparelhos. Ainda assim foi possível perceber que o sistema é redondo, bonito, funcional e tem potencial para mexer com o mercado.
Ubuntu Phone em demonstração na CES 2013 (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo)Ubuntu Phone em demonstração na CES 2013 (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo)
O Ubuntu não é nenhum estranho no mercado, como costuma-se pensar quando falamos em distribuições Linux. Muito pelo contrário: aqui no Brasil o sistema é o preferido das fabricantes na montagem de PCs e notebooks populares. O hardware que usaram para demonstrar o Ubuntu Phone, por outro lado, está mais para a linha "top": trata-se de um Google Nexus 4, recém-lançado aparelho da LG que anda em falta no mercado, dado a alta demanda.
Ainda que em uma tela menor que a do PC, o novo sistema para smartphones manteve várias características da versão para desktops. O dock, conhecido por todos, está lá. O design e as cores também. Mas o mais interessante é a completa ausência de botões - ou da funcionalidade deles. Afinal, o Ubuntu Phone é feito para ser totalmente controlado por gestos, sem botões - sejam eles físicos ou virtuais, como conhecemos.
Na demonstração, o especialista da Canonical David Pitkin mostra que o acesso aos comandos "nunca foi tão intuitivo". Com movimentos laterais ou verticais, tudo fica ao alcance do usuário. Além disso, a integração dos apps nativos com os "de terceiros" é bastante fluida e interessante ao usuário.
Design do Ubuntu Phone segue mesmos padrões da versão maior do sistema, para PCs (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo)Design do Ubuntu Phone segue mesmos padrões da versão maior do sistema, para PCs (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo)
Mas nem tudo são flores: durante a exibição alguns programas engasgaram ao serem carregados. A tela chegou a congelar por alguns segundos e o aparelho não respondia bem aos comandos. Como o modelo é um protótipo, é cedo para fazermos uma avaliação mais criteriosa; ainda mais levando-se em consideração a leveza e a estabilidade dos Ubuntu para desktops.

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Do ponto de vista do usuário, o Ubuntu Phone pode ser considerado um passo adiante na interface mobile, já que une a beleza e a modernidade do Windows Phone, a versatilidade do Android e a praticidade do iOS. Sutilmente, o diretor da Canonical deixou escapar que o aparelho deve estar no mercado ainda no primeiro semestre de 2013, mas não deu maiores detalhes. Resta saber quem será o primeiro parceiro e como a Canonical vai fazer para brigar com seu Ubuntu no concorridíssimo mercado de smartphones.